quarta-feira, 28 de julho de 2010

Torta Cremosa de Banana - Edson Catarina



Conheci essa receita na família do Davi, que segundo eles se chama "Edson Catarina"! Eu acho o nome fantástico e engraçadíssimo, pois fico imaginando a pessoa que batizou o doce! Criatividade sempre! Para mim é torta cremosa de banana. Mas seja o nome que for, o doce é uma delícia! É rápido de fazer e sem cansaço para preparar a massa. Ah, eu sugiro fazer num dia frio e comê-lo morninho!

Torta Cremosa de Banana - "Edson Catarina"
Serve 6 pessoas

Massa e cobertura
2 1/2 xícaras de farinha de trigo
2 xícaras rasas de açúcar
2 colheres de sobremesa de canela em pó
3 colheres de sopa de manteiga

Recheio
4 bananas grandes em rodelas
600ml de leite
1 gema peneirada
5 colheres de sopa de açúcar
1 colher de sopa de farinha de trigo
1 colher de sobremesa de amido de milho (se precisar)
Baunilha à gosto

"DICA: Se quiser usar uma lata de leite condensado, 
diminua a quantidade de leite e de açúcar do recheio!"

Comecei preparando um creme branco. Bati no mixer o leite, a gema peneirada, o açúcar, a farinha e a baunilha (eu prefiro usar o mixer para garantir que tudo será bem misturado, mas não é necessário). Levei ao fogo até ferver e engrossar. Depois de fervido por 5 minutos, o meu creme ainda ficou mole, então juntei uma colher de sobremesa de amido de milho dissolvido em bem pouco leite. Deixei ferver mais 5 minutos, desliguei e levei para esfriar! Reservei.


A massa e a cobertura são muito fáceis, são o mesmo streusel de tantas receitas que eu uso aqui, como a Torta de Maçã! Comecei misturando a farinha, o açúcar e a canela. Depois juntei a manteiga e com as pontas dos dedos transformei tudo em uma farofa com grumos. Metade dessa quantidade usei para forrar a fôrma e a outra metade reservei para a cobertura da torta! Apertei bem a massa no fundo da fôrma, depois arrumei as bananas cortadas em rodelas uma ao lado da outra.


Peguei o creme branco reservado e espalhei sobre as bananas. Por fim, usei a metade da farofa reservada para colocar sobre o creme branco.


Espalhei a farofa em toda a torta e levei ao forno pré-aquecido à 200ºC, até dourar (o meu levou 30 minutos).


Se você usar uma fôrma de fundo removível como eu usei, deixe a torta esfriar antes de abrir senão será um caos :)


Beijos,

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Conchilione ao ragú e queijo fresco


Hoje a cozinha é masculina e quem toma posse é o meu pai, o Sr. Luiz  :) Como ele é o meu grande inspirador nas artes culinárias, volta e meia quando falamos ao telefone ele conta o que fará no almoço ou jantar e eu (que de boba não tenho nada) logo peço para que ele fotografe para colocarmos no blog :)

Lá em casa temos verdadeira paixão por massas. E as recheadas tem seu lugar de ouro! Essa é super leve, pois é praticamente feita sem gordura, sem molho bechamel (que é delicioso, mas é gordinho), e também sem exageros de queijo!

Usando um queijo fresco como a ricota o prato fica ainda mais leve. A escolha do meu pai foi pelo delicioso queijo colonial lá de Taquaras (serra de Santa Catarina) que eles já são fregueses, mas fica à sua escolha se quiser trocar pela ricota.

Conchilione ao ragú e queijo fresco
Serve 3 pessoas

1 pacote de conchilione, preparado conforme o fabricante;
1 lata de tomates pelados
200g de queijo fresco (colonial, ricota, tofu...)
Parmesão e orégano para polvilhar
Azeite extra virgem de oliva
300g de carne moída
1 cebola média picada
1 dente de alho
1 xícara de polpa de tomate
Salsinha e cebolinha

Cozinhe os conchigliones, em água e sal, conforme a instrução do fabricante e retire quando estiver al dente. Reserve-os mergulhados em água fria para que não grudem (e não deixe na água quente do cozimento para que eles não passem do ponto).


Recheio: Comece fritando a carne moída. Em seguida acrescente o alho e o sal. Deixe dourar um pouco e junta a cebola. Assim que murchar, acrescente a polpa de tomate e o cheiro verde. Deixe refogar por uns 20 minutos e desligue o fogo. Depois de esfriar um pouco, junte o queijo fresco em pequenos dadinhos (é melhor deixar esfriar antes para que ele não derreta, caso você esteja usando um queijo colonial). 


A montagem é muito simples: em um refratário faça uma "caminha" com metade dos tomates pelados amassados e um fio de azeite de oliva (caso você ache necessário, acrescente um pouco de sal aos tomates).


Depois, coloque a carne preparada dentro de cada um dos conchiliones acomodando-os dentro do refratário. 


Depois de todos recheados e acomodados, regue-os com o restante dos tomates pelados amassados com o suco deles, e polvilhe com queijo parmesão ralado e o orégano! 


Leve ao forno pré-aquecido à 230ºC (o seu máximo) 15 mínutos ou até o quejo gratinar. Sirva com azeite de oliva!


Beijos,

sábado, 24 de julho de 2010

Leste Europeu: Praga



Essa viagem à Praga fizemos no último natal - Logo que saímos de casa estávamos super empolgados (aliás, quem no ar condicionado não se sente super bem?). O dia estava lindíssimo, o céu incrivelmente azul e aberto. Pensamos que pegaríamos um frio leve... que nada. Foi uma das viagens mais frias que fizemos, mas também uma das mais lindas.





Conseguimos fotografias fantásticas por causa da beleza do céu e da luz do dia. Claro que se tivéssemos feito o passeio entre a primavera e o verão, teríamos mais horas úteis na rua (no máximo às 17h tinhamos que voltar para o hotel... depois dessa hora só nos arriscávamos a sair de carro).









Por outro lado, ter feito a vigem em meio as festas de final de ano, foi muito especial. Pegamos a decoração de natal em todos os locais e muitas atividades que só tinham nessa época (como uma feira linda que as fotos simplesmente ficaram TODAS tremidas... porque a blogueira que vos fala bebeu hot wine e nem percebeu que estava tirando fotos no modo "fogos de artifício"). Salvei algumas tiradas pelo marido!!






Agora voltando ao que falamos de Budapeste estar na briga pelo título de "Paris do Leste" juntamente com Praga, eu volto a reafirmar o quanto essa briga é boa :) As duas cidades são apaixonantes, e de fato não sei qual é a mais bela ou a mais "parisiense", só que sei que ambas fazem justiça ao título e são muito, muito mais econômicas do que uma estada na Paris "do oeste" :)


Beijos,

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Crumble de Frutas Vermelhas



Hoje, é Nigella! AMO! Essa receita é dela, e como tudo que ela faz no "Nigella Express", é rápido e simples demais.

Bem, antes de fazer a receita fui pesquisar o que era o tal crumble, e sua origem. Descobri que os Crumbles são britânicos e surgiram durante a segunda guerra mundial. Devido ao racionamento, as tortas tradicionais que exigiam muitos ingredientes, foram deixadas de lado e os crumbles (farofa de açúcar, farinha e gordura em quantidade bem menor do que nas tortas), ganharam espaço. 

A fama dos Crumbles se manteve até hoje pela praticidade. São rápidos, simples e deliciosos. Para completar temos todos os ingredientes sempre em casa!

Crumble de Frutas Vermelhas
Porção para 3 pessoas

Para a crosta:
100g de farinha de trigo
50 de manteiga gelada em dadinhos
1/2 colher de sobremesa de fermento químico
3 colheres de sopa de açúcar demerara (pode ser açúcar branco normal, ou açúcar mascavo, ou açúcar cristal)

Para as frutas:
150g de frutas vermelhas congeladas
1/2 colher de chá de amido de milho
3 colheres de sopa de açúcar de baunilha

Comecei fazendo a crosta, e para isso juntei a manteiga em dadinhos, a farinha de trigo e o fermento. Fui misturando com os dedos até ficar uma farofa. Por fim acrescentei o demerara e apenas misturei. Reservei!


Fui para a parte das frutas, começando por misturar o amido de milho com as 3 colheres de sopa de açúcar de baunilha (ou açúcar branco com essência de baunilha, ou apenas açúcar). Reservei também!


Peguei 3 ramekins (ok, na foto tem só 2, mas é que ficava feio com 3... mas a porção da receita é para 3). Coloquei em cada um deles 50g de frutas vermelhas congeladas, depois uma colher de sopa da mistura de amido e açúcar, e envolvi tudo.


Por fim, peguei a mistura da crosta e coloquei por cima das frutas. Por sugestão da autora da receita, mantive algumas frutinhas aparecendo e realmente, depois de assado ficou bonito o líquido escuro arrematando tudo :)


E agora foi só assar: 15-20 minutos em forno pré-aquecido à 200ºC. Se serve de sugestão, experimente com uma bola de sorvete de creme ou nata! D-i-v-i-n-o!


Beijos,

terça-feira, 20 de julho de 2010

Leste Europeu: Viena



Lá fomos nós para outro canto do leste europeu. Dessa vez a rica Viena. Eu até acho pouco chamar de rica apenas... que cidade elegante! Começamos nossa visita muito sem compromisso, pois fazia muito frio e estávamos pouco preparados (afinal haviamos deixado os 34ºC do sul da Itália fazia uma semana). 





Ao chegarmos à Ópera de Viena percebemos que logo, logo nosso entusiasmo retornaria :) E de fato foi o que aconteceu. A Ópera é de uma grandiosidade que se pode ficar admirando sem cansar. Seguindo em frente, em apenas uma caminhada no centro, percebemos que as construções são todas admiráveis.





Fizemos o giro no tradicional "anel" no centro da cidade onde se concentram as grandes atrações e não sabíamos nem para que lado olhar, pois tudo era lindíssimo. Algumas construções estavam em manutenção e tinham sua fachada "forrada", mas aprendemos a lidar com isso já, afinal em algum momento a faxina precisa ser feita :)








Beijos,