quarta-feira, 30 de junho de 2010

Sul da Itália: Costiera Amalfitana



Continuando a viagem pelo sul da Itália, fizemos a Costiera Amalfitana :) Ficamos hospedados em Napoli e, por isso, às seis da manhã saímos do hotel para não pegar trânsito na estrada tortuosa da costa (parece que isso é um problema na alta estação). 

Primeiro fomos até Sorrento pela autoestrada (até onde foi possível), e depois então pegamos de fato a via bem à beira da água azul hipnotizante e da "muralha" de pedras :) As fotos que apresento são de todas as cidades que passamos, então tem um pouco de tudo: Salermo, Positano, Amalfi, Praiano, Ravello, Sorrento (talvez mais alguma que tenha esquecido). É tudo tão lindo que sinceramente nem sei onde começava uma e terminava a outra :)











Ainda é primavera, mas o calor de 34ºC, fez os italianos começarem mais cedo o"veraneio". E fizeram eles bem, pois as praias estavam calmas (bem diferente do que veremos de Julho até meio de Setembro). Ah, os estacionamentos são praticamente inexistentes e caros, bem caros. O bacana lá é deixar o carro no hotel, pegar suas coisinhas de praia, esticar-se numa bela espreguiçadeira e imaginar que tem uma água de coco na sua mão, porque sério... combina demaiiiis :)





... e para fechar com chave de ouro, estávamos nós andando por Ravello, quando avistamos uma construção muito característica de um arquiteto brasileiro. Fomos perto e não é que era mesmo: Oscar Niemeyer!!



Agora fala sério, dá orgulho ou não dá?

Beijos,

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Testando: Refeição Pronta!


Testei, com medo... cheia de desconfianças, mas aprovei! Tá, é meio triste encarar coisas semi-prontas, mas vejam bem a situação:

1) Voltando para casa depois de uma viagem? SIM!!
2) Doida(o) para comer uma comida quente? SIM!!
3) Geladeira vazia e despensa desfalcada? SIM!!
4) Fome, muitaaaaaaa fome? SIM!!

Se você, como eu, respondeu sim para todas as perguntas, então é uma boa hora para experimentar uma refeição semi-pronta. A única coisa que fiz foi mudar de água para leite, e acrescentar noz-moscada e alho desidratado, e salsinha congelada (afinal isso sempre temos em casa).


Ah... bacana foi quando vi o modo de fazer... em ALEMÃO! Além dos 8 minutos de preparo, taca aí mais 10 minutinhos de "google translate" :)


Sério, marcas à parte, o prato é muito bom mesmo!! O tempero na medida certa, sem exageros de sal ou aromas de "macarrão instantâneo" sabe?

Beijos,

sábado, 26 de junho de 2010

Sul da Itália: CAPRI

Depois de quase 2 anos por aqui, finalmente, conseguimos fazer uma viagem ao Sul da Itália. Como estamos voltando para a nossa terrinha, não poderíamos deixar de conhecer melhor o país que nos acolheu de forma tão amorosa. Até então, nossa viagem mais ao sul tinha sido à Roma, que já difere muito de Cesena, nossa cidade, e mais ainda de Trento e Bolzano, ao extremo norte (farei um post sobre essas duas cidades que não parecem Itália, em especial Bolzano).

O sul é muito interessante. É mais quente, é mais agitado, é mais barulhento, é mais confuso, é mais verde... é mais azul, é mais intenso (se é que existem italianos não-intensos), mas também é mais pobre. Claro, que esse problema não atinge  a famosa ilha do nosso destino :)

Pegamos um barco que saiu de Napoli e no deixou em Capri. A viagem já é uma delícia! Quando de longe começamos a avistar a ilha, entedemos o porquê de atrair multidões. Ela é lindíssima. E a água de um azul, como eu nunca tinha visto. É emocionante...





Desembarcamos e ficamos abobalhados, olhando tudo e todos. Gente de todo lugar e em todo lugar. Demos uma volta na Marina grande e corremos para pegar o funicular que nos levaria ao centro de Capri. O trajeto é curtinho, mas tem uma vista bonita da marina.



Lá em cima, nem perdemos tempo, pegamos um ônibus (simmmmm a ilha tem ônibus!! Tá, micro ônibus), direto para AnaCapri, onde poderíamos pegar outro ônibus e então, finalmente, chegar à Grotta Azzurra. 




Bem, o que falar da gruta? Conseguimos entrar (a maré muitas vezes não permite); a entrada deve ter 2x1m ... é bastante agoniante passar por ali; o barqueiro é um chato mala-sem-alça senhor, e quando entramos lá dentro, realmente vemos um azul intenso e neon! Ela é enorme dentro, mas o passeio lá dura 5 minutos (e custa 12 euros, o que dá muita, muita raiva...). É aquilo né... em Capri, como não entrar na gruta? Pois bem, cumprimos o protocolo, mas isso não foi o mais legal. 



Capri tem uma das mais lindas belezas naturais que já vi até hoje. Por todo lado vemos uma escultura da natureza e parece que nunca vai cansar. Os faraglioni são impressionantes, as trilhas são mágicas, as construções são um luxo... os preço$ $ão de matar :)








Quando estávamos indo embora uma senhora atendeu o celular na nossa frente e, em meio a uma conversa, falou: "Sono sempre bene a Capri... il posto più bello del mondo" :) Acho que isso resume bastante o que se pensa dessa ilha!


Beijos,

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Conserva de Berinjela - PARTE 2


Continuando a receita, depois de a berinjela preparada (PARTE 1), vamos temperá-la e acomodá-la em vidros grandes. O rendimento é de 2 vidros bem cheios (para não usar muito azeite eu encho bem de berinjelas, por isso rende só dois).

Conserva de Berinjela - PARTE 2: Temperando a berinjela

Berinjelas da PARTE 1
2 cebolas médias cortadas em meia-lua
150g de azeitonas pretas partidas
1 colher de sobremesa de orégano seco
3 dentes de alho em lâminas finas
1/2 xícara de vinagre branco
1 xícara de salsinha picadinha
3 xícaras de Azeite de oliva extravirgem (aproximadamente)
Sal


Aqueci uma xícara de azeite e dourei o alho. Acrescentei a cebola, deixei 2 minutinhos e já coloquei o vinagre. Deixei em fogo alto por 5 minutos.


 Acrescentei as azeitonas, o orégano, e a salsinha picada. Deixei mais uns 2 minutinhos.


Acrescentei então a berinjela. Misturei tudo muito bem e desliguei o fogo. A berinjela não precisa cozinhar. Só o calor de todo o resto e todo o processo de espera da parte 1 serão suficientes para que ela chegue ao ponto perfeito. 


E está pronta a conserva! Deixei esfriar bem (deixei de um dia para o outro, pois fiz à noite e no outro dia pela manhã concluí), coloquei em vidros fervidos e completei bem com azeite de oliva. Esse é um cuidado importante: o azeite deve cobrir completamente a conserva. 


Para diminuir os custos, use metade da quantidade da receita de azeite de oliva, e a outra metade de óleo de girassol. Você pode comer a conserva no mesmo dia do preparo, porém com o passar do tempo ela fica melhor. Se puder, espere uns 2 ou 3 dias!


Essa conserva, acompanhada de um vinho e de algumas torradinhas, em uma bela cesta, é um presente que dificilmente irá decepcionar os amigos! E enfeitando os vidros com tecidinhos fica uma graça! Aproveitem!

Beijos,